"Se eu soubesse antes sobre a doença, poderia ter sido diferente". Mesmo após décadas da implementação do nome 'hanseníase' e de tantas campanhas visando à conscientização, percebe-se que o trabalho não pode parar. Há, ainda, muito a ser feito para que as informações sobre a doença cheguem, de fato, à população.
Me emocionei diante da determinação do paciente, que enfrentou inúmeras dificuldades ao longo dos anos em que correu atrás da realização de exames, desde o início da manifestação dos sintomas, até chegar ao diagnóstico. E, após a descoberta, seus obstáculos ainda maiores quanto ao tratamento e procedimentos relacionados. Hoje, após o tratamento, resta apenas otimisto em seu rosto e no de sua acompanhante quanto aos desafios que ainda virão. A esperança de alguém que tanto melhorou e acredita na cura da hanseníase.
Projetos como este, desenvolvido pela prof.ª Maria Leide, são fundamentais tanto para o incentivo de pacientes que atualmente enfrentam a hanseníase e seus familiares, quanto para amplificação da conscientização ampla em relação à doença. Agradeço, por fim, a oportunidade.
Raphael Luan Carvalho de Souza
Infelizmente são muitas histórias como essa do Sr. Luis Raphael. Prepare-se para ouvir, compreender e exercer a medicina com a compaixão necessária ao cuidado com humanismo. Você está falando de uma pessoa jovem que pelo diagnóstico tardio ficou dois anos cadeirante, e agora tenta a reabilitação cirúrgica e a terapia física. O nosso desafio é diagnosticar e tratar sem deixar sequelas. Espero que nunca esqueça de inserir a hanseníase entre seus diagnósticos clínicos, já que é uma doença endêmica em nosso país e com diferentes manifestações cutâneas, neurológicas e também uma doença sistêmica em alguns casos.
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